Jovens sertanejos são finalistas da Olimpíada de Língua Portuguesa
Os jovens, Francisco Alves da Escola Dom Mota e Otávio Balbino da Escola Levino Cândido foram classificados para as finais da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.
Nos estúdios da Pajeú, Além de Francisco e Otávio estiveram também a diretora Magali Zuza , a professora Patrícia Amaral (Dom Mota), a diretora Rogéria Freitas e a professora Vanuza Lopes (Levino Cândido).
Francisco foi destaque na categoria “Crônicas” e escreveu sobre as Feiras Livres da região. Em sua crônica, Francisco descreve os odores, sabores, sons e personagens que habitam as Feiras Livres.
Ele disse que visitou as feiras de Afogados e Iguaraci, além de pesquisar sobre o tema na internet, vídeos, jornais e poemas; como o de Dedé Monteiro, que fala sobre o final de uma feira do Sertão.
Francisco revelou que se inspirou no povo, que consegue transformar sofrimento em diversão e disse também que a feira é mais do um simples lugar de comércio.
“A feira não é só um espaço de compra e de venda, é um espaço de diálogo, de conversação sobre política e esportes, então ali forma-se também a opinião do povo”, disse Francisco.
Já Otávio destacou-se na categoria “Poesia”. Otávio que é da Serra da Carapuça, fez um poema onde retrata como vivem os bichos na sua localidade.
“A inspiração não veio da minha imaginação, veio da natureza, da minha vivência, são animais que eu já vi”, disse Otávio.
Francisco, além de estar na final da Olimpíada de Língua Portuguesa, também tem sido destaque em outros projetos. Ele ganhou a Olimpíada do Meio Ambiente e no final de novembro estará indo ao Rio de Janeiro e também foi escolhido Deputado Mirim, no programa Câmara Mirim 2014. Clique aqui e veja matéria.
Francisco vai à Brasília no dia 30 de outubro onde apresentará o seu projeto na Câmara dos Deputados.
Ouça abaixo a íntegra da entrevista:
Saiba mais:
A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro desenvolve ações de formação de professores com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.
A Olimpíada tem caráter bienal e, em anos pares, realiza um concurso de produção de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país. Na 3ª edição participam professores e alunos do 5º ano do Ensino Fundamental (EF) ao 3º ano do Ensino Médio (EM), nas categorias: Poema no 5º e 6º anos EF; Memórias no 7º e 8º anos EF; Crônica no 9º ano EF e 1º ano EM; Artigo de opinião no 2º e 3º anos EM. Nos anos ímpares, desenvolve ações de formação presencial e a distância, além da realização de estudos e pesquisas, elaboração e produção de recursos e materiais educativos.
Uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Cenpec — Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária, a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro tem como parceiros na execução das ações o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Canal Futura.