MAF continua desrespeitando população. Empresa fiscalizadora promete nova abordagem e resposta a demandas na Pajeú
Desde quando iniciadas as obras do Saneamento Global de Afogados da Ingazeira – que não é global já que alguns bairros do município não serão contemplados – iniciou-se também um verdadeiro martírio para a população. O sistema de esgotamento sanitário da cidade prevê duas estações de tratamento, cinco estações elevatórias e 185 mil metros de tubulação. Uma obra desse porte com certeza traz alguns problemas. Isso era do conhecimento de todos, mas da forma como caminha, está além das expectativas, negativas. Todos os dias uma verdadeira saraivada de reclamações chega à Rádio Pajeú, vindas de todos os lados.
Entre as principais reclamações estão à demora na reposição de calçamentos, revitalização das calçadas quebradas, falta de compactação nos terrenos escavados e tratamento desigual para com os bairros em relação ao centro da cidade. Já foi motivo de reclamação também a falta de qualidade na reposição dos calçamentos, o que parece ter sido resolvido.
Diante de tantas reclamações, na manhã do dia 11 de março, foi realizada na Câmara de Vereadores uma Audiência Pública para cobrar melhoras nos serviços executados pela empresa contratada pela Compesa para a execução dos serviços.
Já no dia seguinte (12 de março), o gestor do município, José Patriota reuniu no Centro Tecnológico, todos os gestores públicos e privados envolvidos na execução das obras. O objetivo da reunião era discutir pontos nos serviços prestados pela MAF e definir metas e compromissos para minimizar os transtornos causados à população e teve a duração de cinco horas.
Participaram desta reunião, representantes da MAF, BECK de Souza (gerenciadora contratada pela Compesa para fiscalizar a obra), Compesa, Coodevasf, a equipe da Secretaria de Infraestrutura e vereadores.
Durante a reunião, foram niveladas as responsabilidades e atribuições de cada ente gestor. As reclamações sobre a obra devem ser direcionadas a Compesa ou a empresa gerenciadora contratada para fiscalizar o serviço, a empresa Beck de Souza.
No dia 24 de fevereiro o vereador Igor Sá Mariano apresentou a Indicação 0001/2014 sugerindo a criação de uma Comissão Especial para fiscalizar as obras que vem sendo executadas pela empresa MAF no município de Afogados da Ingazeira.
A MAF se fechou para a imprensa: não fala nada, não responde os questionamentos e até chegou a proibir a entrada do repórter Evandro Lira na empresa em determinada ocasião.
Por diversas vezes representantes da Beck de Souza, empresa responsável por fiscalizar a MAF Engenharia, esteviveram presentes nos estúdios da Pajeú. Sempre muito solícitos prometendo resolver os problemas e se colocando a disposição da população. Muita coisa chegou a ser resolvida. Mas, devido ao grande número de demandas, também andou evitando a imprensa ultimamente.
Com tudo isso, a MAF continua desrespeitando os munícipes. A prova disso é que os índices das reclamações continuam elevados. A todo instante chegam a Rádio Pajeú reclamações da população relatando descasos por parte da empresa.
A grande pergunta é: quem poderá com a MAF?
Depois de muita insistência da produção da Pajeú, há um aceno para que na próxima quarta-feira (16), representantes da Beck de Souza se façam presentes nos estúdios para responder as demandas da população e saber em que pé estão às obras. Após a chegada de um novo engenheiro responsável, houve aparentemente mudança na política de retorno às demandas. A idea é fazer um levantamento de todas as demandas trazidas à Rádio Pajeú e encaminhá-las até esta terça para que a empresa se pronuncie oficialmente. A promessa é de uma nova abordagem às demandas e mais presão sobre a MAF. A conferir…