Na Pajeú, superintendente da Codevasf diz que Adutora do Pajeú ainda não impacta vazão do São Francisco
Hoje nos estúdios da Pajeú o superintendente da Codevasf João Bosco de Almeida falou ao comunicador Nill Júnior durante o programa Manhã Total. Ele disse acreditar que o Governo Federal não deverá contingenciar recursos para ações de apoio à cadeia produtiva na área sertaneja de atribuição da Companhia.
Hoje, ele participou de entrega de equipamentos para agricultores familiares de Carapuça, Afogados da Ingazeira, ações de inclusão produtiva do Plano Brasil sem Miséria – ação executada com recursos da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional (SDR/MI).
A localidade recebeu kits produtivos de apicultura e Unidade de Extração e Beneficiamento de Mel, conhecida como Casa de Mel, e com equipamentos de produção.
“Não acredito que esses cortes do governo Dilma vão afetar essa atividade. Ações como essa, além de entrega de sistemas de abastecimento através de poços e de cisternas deverão ter continuidade. Não tivemos nenhuma informação nesse sentido”.
João Bosco também se disse satisfeito com o estágio da execução da obra de saneamento global de Afogados da Ingazeira. Dados da Codevasf indicam que o sistema, do município, que tem cobertura de 70% da sede urbana, está com aproximadamente 55% executado. Até agora, o valor liberado foi de quase R$ 23 milhões. Restam pouco mais de R$ 15 milhões para execução final. A obra tem recursos da Codevasf e tem contrapartida da Compesa.
Ele afirmou que em uma obra como essas, o controle social é determinante. Informado do papel da imprensa, vereadores e Executivo na fiscalização da execução, afirmou que assim, a obra minimiza os problemas. “Toda obra como essa gera problemas, mas com essa fiscalização eles são menores”.
João Bosco justificou o fato de mais cidades não contarem com projetos similares do Pajeú. “Não é fácil tocar uma obra dessa. Só a elaboração do projeto leva muito tempo”, justificou.
Ele também voltou a sinalizar com a efetivação de projetos nas áreas de resíduos sólidos e hídricos, prometida em recente encontro do Cimpajeú em Quixaba. Veja vídeo:
Também garantiu que a Adutora no Pajeú atualmente não impacta na vazão do São Francisco, apesar de reconhecer que o Rio e barragens como a de Sobradinho vivem situação muito preocupante. “Sobradinho vai entrar em breve no volume morto. Em muitas áreas, a solução para irrigantes será o uso de bombas flutuantes”.
Ouça abaixo na íntegra como foi a entrevista de João Bosco a Nill Júnior: