Na Pajeú, Zé Negão acusa prefeito de retaliar até seu bloco por mudança de lado
Nos estúdios da Pajeú o vereador José Edson Ferreira (Zé Negão), falou ao comunicador Nill Júnior, no Debate das Dez sobre a decisão de não colocar o bloco do “Zé Negão” nas ruas no carnaval deste ano. Conhecido por seu temperamento forte e não ter papas na língua, o polêmico Zé Negão também falou sobre a cobrança que fez a respeito de sinalização no Sistema Viário de Contorno, sobre o aumento do piso salarial de servidores, cobrou concurso público para o município e criticou os repasses de Afogados para a Amupe.
Zé Negão culpou a crise como fator determinante para o cancelamento do bloco, “a despesa é altíssima, palco, tenda, som, contratação de dj’s, seguranças e outras coisas, no ano passado foram 35 mil, você faz um evento com a maior dificuldade e ainda tem pessoas que vem criticar o bloco”, desabafou Zé Negão.
Zé Negão também disse que há uma discriminação em relação ao seu bloco e acusou o prefeito de retaliação por ele ter mudado de lado.
“Quando eu era do mesmo lado que ele, ajudando, pedindo voto, ele vivia lá (no bloco) e dizia que era bom, quando mudei de lado o bloco passou a ser ruim e alvo de duras críticas, no ano passado o meu bloco foi tema de várias reuniões com o prefeito, que questionou o que meu bloco faz e que só tem bagunça”, disse Zé Negão.
Zé Negão disse que este ano no lugar do bloco e da tenda eletrônica vai ter o “Barracão do Povo”, uma estrutura mais simples com som eletrônico e que a promoção da cerveja vai continuar.
Zé Negão aproveitou para responder aos questionamentos e criticas dos ouvintes e internautas da Pajeú.
Ouça abaixo na íntegra tudo que disse Zé Negão no Debate das Dez de hoje:
Afogados da Ingazeira é realmente um lugar “sui generis”. Tem defunto que assina escritura imobiliária, tem autoridade geradora de lero lero, tem gente que se suicida com 2 (dois) tiros, tem rabo balançando o cachorro, banana mordendo o macaco e uma lei natural segundo a qual o cidadão é obrigado a cerrar fileiras e bater palmas ao mandante do momento sob pena de ser execrado moralmente.