No centenário, futsal corintiano também caiu a 1s do fim. E juízes ‘trapalhões’ roubaram cena
Ginásio do Parque São Jorge lotado, um gol a um segundo do fim do jogo, problemas de arbitragem e eliminação na semifinal. O roteiro da queda do Corinthians na noite desta terça-feira, na Liga Futsal, foi dramático para o torcedor alvinegro, mas não dá para dizer que foi a primeira vez.
Entre as cinco derrotas consecutivas na briga por uma vaga na decisão da Liga, há quatro anos, o Corinthians viveu drama exatamente igual ao que passou diante da Intelli/Orlândia. No ano em que o clube completava 100 anos, a única mudança foi no algoz: o paranaense Marechal Rondon.
É verdade, também, que não houve tanta confusão. Nesta terça, assim que Dieguinho marcou o gol da vitória de Orlândia, os corintianos partiram para cima da arbitragem – o goleiro Deivd chegou a agredir um dos juízes. Já em 2010, a polêmica com os homens do apito teve traços mais cômicos.
Na ocasião, a semifinal entre Corinthians e Marechal Rondon começou com uma hora de atraso, fruto do trânsito da Marginal Tietê, próxima ao Pq. São Jorge, que fez com que os juízes se trocassem no carro e chegassem ao ginásio a pé. Quando entraram em quadra, vestiam roupa amarela.
Tudo resolvido, se não fosse o fato de que o rival corintiano usava a mesma cor de uniforme. Os juízes se recolheram aos vestiários e logo voltaram trocados. De verde… para criar um novo problema: a torcida alvinegra não aceitou a arbitragem com o mesmo tom de seu maior rival, o Palmeiras.