Operação da Polícia Federal mira vice-presidente da CBF por caixa 2 em Alagoas

A Polícia Federal realiza, nesta sexta-feira, a “Operação Bola Fora” para investigar a suspeita de “caixa 2” na campanha eleitoral de Gustavo Feijó, que é vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e prefeito do município de Boca da Mata, em Alagoas, pelo PMDB.

As autoridades não revelaram o nome do político, mas o próprio Feijó confirmou ao site “G1” que é alvo da operação, que cumpre mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas a pedido do Ministério Público Eleitoral, em quatro endereços.

“O inquérito policial é sobre uma denúncia que foi feita contra minha pessoa. Estou com a consciência tranquila. Os fatos serão apurados e a gente vai ver quem está com a verdade”, disse Feijó.

Durante a CPI do Futebol, no Senado Federal, em 2016, foram revelados e-mails de Feijó para o presidente da CBF, Marco Polo del Nero, cobrando R$ 300 mil para sua campanha, em acerto que havia sido feito com Ricardo Teixeira.

No texto, Feijó disse que já havia recebido R$ 300 mil e acertado com Teixeira participação da CBF “na cada de 30% do orçamento”. Segundo ele mesmo, o valor total de sua campanha foi R$ 2.013.900, sendo 30% exatamente R$ 600 mil.

De acordo com a CPI, Feijó declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que sua campanha custou R$ 130 mil e entre os doadores da campanha não aparecem nem a CBF, nem a Federação Alagoana de Futebol.

Durante a operação desta sexta, o filho do vice-presidente da região Nordeste da CBF, Felipe Feijó, que comanda a Federação Alagoana de Futebol (FAF), foi preso por posse ilegal de arma, mas pagou fiança e foi liberado após ser encaminhado à sede da Polícia Federal em Maceió.

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