PCR irá instalar proteção provisória na Basílica da Penha
Ainda não se sabe quando será instalada a proteção. Até lá, a Rua das Calçadas segue com a interdição
A Basílica da Penha, no bairro de São José, Centro do Recife, terá que providenciar, em caráter emergencial, uma proteção provisória para as duas torres sineiras que apresentam problemas estruturais, como rachaduras, além de infestação por cupins. A informação foi dada na manhã desta segunda-feira (16), após vistoria realizada no local por técnicos da Defesa Civil da Prefeitura do Recife. Uma empresa será contratada pelos religiosos para fazer o serviço nas torres. A contratação acontece devido à queda do reboco da torre do templo, na última quinta-feira (12).
A instalação dessa proteção será realizada pela empresa Estaf e terá duração de 30 dias, mas ainda não há previsão para iniciar as obras. Até lá, a Rua das Calçadas segue com a interdição para carros no trecho entre a Praça Dom Vital e a Rua Santa Cecília. O desvio para veículos já começa em frente ao Mercado de São José, na esquina da Rua do Rangel. Atualmente, a interdição está sendo feita com fitas zebradas e com cavaletes da CTTU, que serão substituídos por tapumes.
A medida funcionará como um paliativo, até que as obras de restauração alcancem as torres da igreja. Devido à rachaduras internas, o reboco das torres está desabando na Rua das Calçadas, o que ocasionou o acidente na última quinta-feira (12). Apesar do susto, ninguém foi atingido. Entretanto, apenas ontem o trecho foi interditado.
SAIBA MAIS – A Basílica da Penha foi fechada em setembro de 2007, por problemas estruturais, e passa por obras de restauração desde janeiro de 2008. O serviço ainda não chegou às duas torres sineiras, que se encontram escoradas por estacas. Jorge Tinôco, restaurador que acompanha o trabalho, informa que a situação das torres é muito grave, por causa das rachaduras e ataque de cupins.
Fiscais da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano e da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano orientaram a retirada de carros e barracas de ambulantes da Rua das Calçadas, entre a Praça Dom Vital e a Rua de Santa Cecília. A área está isolada com fitas.
A igreja é um monumento de 1872, tombada pelo Estado.
Do JC Online