Pênalti salva no fim, e Fla, vaiado, fica no empate com a Chapecoense
Dos males, o menor. O Flamengo voltou a jogar mal, voltou a irritar o torcedor, não deu mostras de que a crise está perto do fim, mas pelo menos não perdeu. Graças a um pênalti (polêmico) no minuto final, o Rubro-Negro empatou com a Chapecoense, por 2 a 2, nesta quarta-feira, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, pela terceira rodada do Brasileirão. O gol no minuto derradeiro, no entanto, não foi suficiente para evitar as vaias e protestos do torcedor. Felipe Vizeu e Alan Patrick marcaram os gols cariocas, enquanto Bruno Rangel, também em penalidade polêmica, e Hyoran fizeram para Chape.
O resultado deixa o Flamengo na 11ª colocação do campeonato, com quatro pontos, e a Chapecoense na vice-liderança, com cinco. No próximo domingo, às 11h (de Brasília), os rubro-negros, ainda sem Muricy Ramalho, têm pela frente a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em Campinas. Já os catarinenses fazem o duelo das surpresas desse início da Brasileirão, diante do Santa Cruz, sábado, às 21h, na Arena Condá.
O Flamengo entrou em campo com três caras novas, duas por obrigação, e deu mostras de que a sorte começava a virar. Com William Arão, Felipe Vizeu e Marcelo Cirino nas vagas de Cuellar, Guerrero e Gabriel, respectivamente, a equipe abriu o placar logo aos oito minutos em boa trama pela esquerda. Jorge para Everton, que cruzou rasteiro para Vizeu escorar. Festa em Volta Redonda, que não durou muito. Bem na segunda bola, a Chape conseguia chegar ao ataque mesmo que na ligação direta e empatou já aos 12 com Bruno Rangel em pênalti inexistente de Juan em Lucas Gomes. O golpe abalou o Fla, que tinha dificuldade para manter a bola no meio-campo e sofria com arremates de fora da área do rival.
No segundo tempo, o Flamengo seguia passivo. Apesar de ter boa posse de bola, não levava perigo ao gol de Danilo e viu a situação ficar crítica com a expulsão injusta de Everton após falta em Gil, aos 22. A Chapecoense também não era das mais efetivas ofensivamente, mas rondava a área rubro-negra. Foi recompensada com o bonito gol de falta de Hyoran a dez minutos do fim. As vaias já tomavam conta do Raulino de Oliveira, a desilusão também, até que o pênalti foi marcado. Jorge cabeceou, a bola tocou na mão de Marcelo, e Alan Patrick cobrou com perfeição. Alívio, mas nem tanto.