Perder Carmona por longo tempo é o pior cenário para o Náutico não só por causa dos gols
O exame de imagem ainda não foi divulgado, mas tudo indica que o meia Pedro Carmona ficará um bom tempo afastado do Náutico. Segundo o departamento médico do clube, ele já está fora do Pernambucano. No entanto, o período pode ser ainda maior: seis meses. Um fato realmente complicador para o técnico Lisca e não somente pela fase artilheira de Carmona, que tem seis gols no Estadual.
Além de ser o goleador do time, o meia foi um dos poucos jogadores que se encaixou no esquema montado pelo comandante alvirrubro. Quase sempre aberto pela esquerda, Carmona consegue chegar bem ao ataque e ainda ajuda na marcação em muitos momentos. A mobilidade do jogador é o grande diferencial para se adaptar bem ao que o técnico pede. No lado direito, por exemplo, não há um atleta com a mesma capacidade de Carmona. Tanto que Lisca já testou vários no setor e ainda não encontrou a peça ideal.
Sem o principal jogador, o treinador de Rosa e Silva vai ter que quebrar a cabeça para fazer o seu time render. Tem a opção de manter o esquema e procurar o substituto ideal ou de mudar a formação para se adaptar aos jogadores que tem. O problema é que ambas as situações demandam tempo, o que o Náutico não tem neste momento.
Como prováveis substitutos, Lisca tem o volante Zé Mário, que inclusive foi titular no início da temporada jogando na posição de Carmona. Além dele, há Geovane, que entrou na vaga do meia no jogo desse domingo, contra o Santa Cruz. Outra opção seria o atacante Marinho, que conseguiu render jogando pelas pontas, mas que não joga faz um bom tempo.