Prefeito Patriota envia projeto polêmico à Câmara que cria novos impostos e vereadores adiam votação
A Câmara de Vereadores de Afogados da Ingazeira realizou na tarde desta terça-feira (23) sessão extraordinária por solicitação do prefeito do município para apreciar, debater e votar um projeto polêmico que trata sobre o Sistema Tributário Municipal e que contêm nada mais nada menos que 153 páginas e institui 20 novos impostos para o município de Afogados.
O vereador Zé Negão se mostrou contrário ao projeto da forma como foi enviado à casa. Para ele, o projeto tem que ser debatido com a população, já que se trata de um projeto que vai onerar a população e que não está informando em seu conteúdo como e de quanto será o aumento com essa reforma tributária. Ainda segundo Zé, no projeto informa que haverá uma equipe especializada em tributos e que essa equipe responsável, compareça a Câmara para poder explicar melhor aos vereadores sobre esse projeto.
Vicentinho disse que desde o dia 8 de dezembro o projeto já estava pronto e que somente agora chegou a Câmara para ser debatido e votado. De acordo com o vereador, é impossível ler e fazer uma avaliação de todo o projeto que contêm 153 páginas em apenas um dia como propôs o Executivo. Ele apontou alguns erros no projeto, desde o português, valores em UFIRs até o mais surpreendente: a mensagem já chegou afirmando que a Câmara aprovou e o Executivo sancionou a Lei. O vereador também se manifestou contrário ao projeto da forma como foi enviado, sem haver uma discussão mais ampla.
Renon de Ninô concordou com os vereadores em sugerir não colocar o projeto em votação sem haver uma discussão maior, disse ser a favor de uma readequação no código tributário, mas que discutam junto com a população e que os vereadores que votarem a favor do projeto da forma que está que justifique o seu voto perante a sociedade.
O líder do governo, Raimundo Lima, após ouvir os questionamentos por parte dos vereadores, concordou em convocar a equipe responsável informada no projeto para que possa comparecer a Câmara até o final ainda deste ano para que o projeto seja votado.