Presidente da AMUPE representa o Nordeste na abertura da Marcha Nacional dos Prefeitos

Mais de quatro mil Prefeitos, segundo dados fornecidos pela CNM, participaram da abertura oficial da XVll Marcha Nacional de Prefeitos em Brasília, ocorrida na manhã desta terça (13), no auditório principal do Centro Internacional de Convenções da capital federal. A abertura contou com as presenças dos Senadores Ana Amélia, Euclides Melo, Valdir Raupp, Ângela Lacerda, Cassildo Maldaner e Eduardo Suplicy e do Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves. Antes do início das falas, o Presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, entregou ao Presidente da CNM, Paulo Ziulkovski, um relatório sobre governança pública, estudo iniciado na marcha de 2013. Foram escolhidos representantes das cinco regiões do país para discursar na abertura do evento. As associações municipalistas do Nordeste escolheram o Presidente da AMUPE e Prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota, para representá-los. Segundo o Presidente da AMUPE, as Prefeituras não aguentam mais ter que arcar com as responsabilidades de execução e financiamento de projetos e programas aprovados em Brasília sem as devidas contrapartidas financeiras que as viabilize. Outro ponto bastante abordado nas falas dos presentes foi as graves perdas financeiras sofridas pelos municípios com os diversos processos de desoneração fiscal. O Presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, apresentou um estudo mostrando que as perdas chegam a casa dos 77 bilhões de Reais só nos últimos cinco anos.  O Governo Federal enviou como representante o subchefe para assuntos federativos do Ministério das Relações Institucionais, Gilberto Dominicci. Em sua fala, ele foi bastante vaiado, tendo, inclusive, o seu discurso interrompido pelo barulho. O que se pode apurar é que a revolta dos Prefeitos é com o que eles chamam de “desatenção”. O Presidente da Federação Catarinense de Municípios, Hugo Lembeck, cobrou a presença da Presidente Dilma. A CNM confeccionou e distribuiu com os Prefeitos mapas do Brasil estilizados contendo a reivindicação do aumento de 2% no valor do FPM.