Santa Cruz marca no fim, bate Campinense e sai na frente na final da Copa do Nordeste
Gazeta Press
Foi no apagar da luzes. Já tinha tricolor fora do Arruda. Tiveram de voltar. Com doses de emoção, o Santa Cruz saiu na frente na final da Copa do Nordeste. O placar de 2 a 1 só foi escrito aos 48 minutos do segundo tempo, com um chute forte de Bruno Moraes – antes, Grafite abriu o placar para os tricolores e Tiago Sala descontou para os visitantes. O placar dá a vantagem do empate para o Santa Cruz. Uma vitória simples dá o título à Raposa. Está tudo em aberto, se tomar como exemplo a valentia das duas equipes na noite desta quarta-feira.
As equipes voltam a se enfrentar às 16h do próximo domingo, no estádio Amigão, em Campina Grande. É quando vai ser conhecido o grande campeão da Copa do Nordeste.
Tamanha era a organização tática do Campinense que parecia uma apresentação no Amigão. O time não se abateu diante do Arruda lotado e, sem medo de ocupar o ataque, incomodou o Santa Cruz. Os corais, acuados, tentavam se soltar, até serem agraciados. E Gledson, o goleiro da Raposa, foi quem contribuiu. Após um escanteio cobrado, o camisa 1 saiu mal. E Grafite cabeceou bem. Sem perdão. Mesmo “sem merecer”, os donos da casa saíram na frente. Os paraibanos não se abateram. Continuaram da mesma forma, mas sem sorte. Filipe Ramon perdeu uma oportunidade incrível logo depois. Os visitantes ainda fizeram um gol com Tiago Sala, mas estava impedido.
Se o Campinense foi melhor na primeira etapa, o Santa Cruz começou melhor a segunda. E se manteve, por um bom tempo, com um bom futebol. Mas, se os corais abriram o placar quando “não mereciam”, a Raposa usou do mesmo remédio. Pior em campo, o Rubro-Negro teve um escanteio ao seu favor. Que Tiago Sala não perdoou. Era o empate. No decorrer da partida, o Campinense jogou com inteligência e se retraiu. O Santa não conseguia furar o bloqueio. Não até os 48 minutos. No apagar das luzes, brilhou a estrela de Bruno Moraes. Em um chute forte de direita, colocou de novo a vantagem nas mãos do Santa. O improvável aconteceu. E é a Cobra Coral que chega em Campina Grande com a vantagem.