Secretaria de Saúde e Diretoria de hospital se pronunciam sobre grávida que não foi atendida no Emília Câmara
A Secretaria de Saúde do estado e a diretoria do HR Emília Câmara se pronunciaram a respeito da denúncia feita à Rádio Pajeú de que a dona de casa Rosângela Ferreira Feitosa, 29 anos, residente em Curral Velho dos Pedros, deu entrada na unidade em trabalho de parto e não foi atendida.
Rosângela viveu uma via crucis para ter acesso a serviço de saúde de qualidade. Em vão. Segundo relato de familiares, após dar entrada no Regional, foi levada a Carnaíba. De lá, foi informada que não havia vaga em Serra Talhada. Foi enviada para o Hospital Regional Ruy de Barros, em Arcoverde. De lá, encaminhada para Recife, mas não chegou ao trajeto final. Em Vitória de Santo Antão, deu a luz.
Em nota, a direção do Hospital Regional Emília Câmara reconhece a falta dos profissionais escalados para o plantão da última sexta-feira (29/08) na unidade e ressalta que as enfermeiras estão preparadas para fazer o acolhimento dos pacientes e, se necessário, encaminhar para o serviço adequado.
A nota diz ainda que “o motivo das faltas está sendo apurado e a direção tomará as medidas cabíveis para cada caso”.
Já a Diretora da unidade, anestesista Thaís Inês disse ao repórter Evandro Lira (Rádio Pajeú) que o problema reflete a situação no país. “A saúde no país está falida no Brasil, não apenas em Afogados. Ela teve problemas em outra unidades”, afirmou.
Thaís foi objetiva: “Não tinha obstetra pra fazer o parto. Não posso designar um clínico. O obstetra disse que teve um acidente. Não mora aqui, é da paraíba. Apelo para obstetras que queiram dar plantão, que venham. Temos falta de pessoal. Sexta-feira faltou quase todo corpo médico”, lamentou.
A profissional assumiu a direção semana passada no lugar de Viviane Vasconcelos. Como uma das poucas anestesistas na região, assumiu sob a condição da ajuda de técnicos da Secretaria de Saúde.
ISSO É UMA PIADA