Sem impressionar, Japão avança com 100% no Mundial Feminino

O torcedor japonês deveria ficar feliz por ver seu país vencer todos os jogos da fase de grupos na Copa do Mundo Feminina? Ou preocupado por jogar só o suficiente para vencer os adversários por margens pequenas mesmo quando há um abismo técnico entre eles? A verdade é que o “Nadeshiko Style” é isso mesmo. Até 2012 dava para dizer que o time jogava bonito, mas faz tempo que a equipe de Norio Sasaki aderiu ao bom e velho “futebol de resultado”. Com a vaga nas oitavas já garantida, então…

O técnico japonês já havia avisado que faria mudanças na escalação. E foram nada menos que sete titulares diferentes em relação ao time que venceu Camarões. Apenas Sameshima, Miyama, Ogimi e Sugasawa foram mantidas. Com Fukumoto no onze inicial, Sasaki utilizou todas as três goleiras na primeira fase.

A equatoriana Vanessa Arauz, treinadora mais jovem da história das Copas (26 anos), fez apenas duas mudanças, mas posicionou a equipe de forma mais cautelosa. Depois de levar 6×0 de Camarões (4-4-2) e 10×1 da Suíça (4-2-3-1), ela adotou um 4-1-4-1 com a zagueira Aguilar adiantada, à frente da defesa e atrás das volantes Pesantes e Olvera.

Mas a postura defensiva não deu resultado a princípio, pois o Japão levou só cinco minutos para abrir o placar. Miyama cruzou da esquerda, Sugasawa chegou antes e desviou para o segundo poste enquanto a goleira Berruz e a zagueira Moreira se trombaram; Ponce esticou a perna para cortar mas Ogimi foi mais rápida e empurrou para as redes: 1×0.

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