Vereadores e representantes da Educação atestam: Wellington JK mentiu ao tratar de “kit gay”
Do blog do Nill Júnior
A fala do vereador Wellington JK sugerindo que haveria a discussão da criação de um kit gay municipal em Afogados continua lhe rendendo críticas.
O vereador, que não esteve na sessão dessa segunda na Câmara de Vereadores, foi criticado por colegas, pela Secretaria de Educação e desautorizado pela Câmara em nota.
No uso da Tribuna Popular, o vereador também foi criticado. Dentre os críticos, a comerciante Mônica Souto e o conselheiro tutelar Pedro Rafael que, acusaram o vereador de gerar desinformação.
JK foi duramente criticado por um dos vereadores mais antigos da casa, Augusto Martins. “Ele disse que tinha votado contra e que por conta dele o projeto não foi aprovado. É bom ver realmente como ele votou”, disse o legislador, citando a discussão que autorizou as escolas em tempo integral do município.
E seguiu: “o colega faltou com a verdade mais uma vez. É a terceira vez que ele tenta . Ninguém cresce prejudicando o outro”.
Tanto Câmara quanto Secretaria de Educação já afirmaram que em nenhum momento a questão foi discutida. A única questão em debate foi a retirada da palavra “gênero” do projeto decenal de educação, discutido e votado em 2015.
Augusto seguiu: “Ele espalhou que a fiscalização do Ibama foi o vereador Augusto Martins que trouxe. O vereador Zé Negão quase leva uma rasteira dele”.
Raimundo Lima: “era bom que o vereador estivesse aqui para ouvir olho no olho. Quero também repudiar porque o nobre vereador tentou manchar a imagem dessa casa e da Educação do município”.
Os vereadores Franklin Nazário e Zé Negão reforçaram as críticas a JK. Nazário chegou a pedir desculpas pelo constrangimento gerado com a desinformação.
“Ele usou dessa fala no dia que foi a um debate comigo. O negócio dele é tumultuar. Está agindo como um louco. Mentiu demais. Era pra estar aqui olhando no olho de vocês que vieram e ele correu”, disse Zé Negão.
Igor Mariano reforçou a nota divulgada ontem no blog e disse que seu papel será defender a instituição. “A verdade tem que prevalecer sempre. A câmara nunca discutiu isso. E ao contrário do que ele disse esse projeto nunca veio do Estado, como ele disse que teria também partido do governador”. Lembrou nomes que ajudaram a formatar o plano decenal de educação.