Zavascki diz que manteve prisões para evitar ‘decisões precipitadas’

Ministro do STF decidiu manter 12 de 13 prisões da Operação Lava Jato.
Ele libertou somente o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta terça-feira (20) que decidiu rever a decisão de libertar todos os presos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, a fim de evitar “decisões precipitadas”.

Na segunda (19), Zavascki determinou a libertação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, mas suspendeu a liberação de outros 12 presos depois que o juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, argumentou que, nesses casos, havia risco de fuga para o exterior.

“Sem conhecer [o processo], não quero tomar decisões precipitadas”, disse Zavascki no início da tarde desta terça, antes de participar de sessão da Segunda Turma do STF.

O ministro informou que aguardará a chegada de todas as ações penais e inquéritos referentes à operação antes de decidir quem permanecerá preso e quem será solto.

Ele disse que, antes de tomar a decisão, fará uma análise prévia do material e também pedirá a opinião da Procuradoria Geral da República.

“Eu não tenho condição de dizer quem é que vai ficar preso e quem é que não ficará preso enquanto eu não receber todo o material”, disse. “Depois que eu receber, eu vou ver, tem que ouvir o Ministério Público.”

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