Zé Roberto elogia EUA, mas reclama de árbitros: “Eles estavam nervosos”
Superiores do início ao fim, as americanas mereceram a vitória sobre o Brasil na semifinal do Mundial da Itália, neste sábado, em Milão. Jogadoras e o técnico da seleção deixaram a quadra reforçando o ótimo desempenho dos Estados Unidos. Todos concordam, porém, que a arbitragem cometeu muitos erros. Alguns deles, em momentos decisivos.
– Realmente eles estavam nervosos. Difícil. Mas acho que os Estados Unidos ganharam na bola, não adianta – afirmou o técnico Zé Roberto.
Em vários momentos da partida, o confronto foi interrompido por impasses sobre a arbitragem. As reclamações partiam dos dois lados, e muitos desafios foram pedidos. No segundo set, o árbitro marcou invasão em uma bola que havia batido na cabeça da levantadora Dani Lins. Depois do protesto brasileiro, o ponto voltou. Em seguida, uma marcação de quatro toques do time verde e amarelo revoltou Zé Roberto, que chegou a entrar em quadra e acabou levando um cartão amarelo.
– Já começou errado porque Estados Unidos estavam fora de posição nos dois primeiros pontos. Incrível que a juíza estava mais nervosa do que todo mundo no jogo. Eles não estão acostumados a arbitrar partida desse tipo. É complicado falar de arbitragem. Depois tivemos sete, oito erros no segundo set, para os dois lados. Teve um dois toques que não existiu, Jaque e Thaísa que foram recuperar a bola. Pecado, porque estraga um pouco o espetáculo – afirmou o treinador, que disse ter entrando na quadra para tentar acalmar o jogo, já que o árbitro estava acelerando a partida.
Sem apresentar uma justificativa oficial, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) só iniciou o uso do desafio de vídeo na segunda fase do Mundial feminino – diferentemente do masculino, que teve o recurso em todas as etapas. A revisão também foi liberada apenas para quatro tipos de jogadas: bola dentro ou fora; toque de jogador na rede ou na antena; toque da bola na antena; e pisão na linha no momento do saque.